segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Novo No Ponto Final? Leia Esse Texto Antes!

Olá, prazer, meu nome é Arthur Luiz e Silva Souza da Silva Tavares.

<Pausa para você rir, chamar a família, dizer que eu sou parente do Dom Pedro Primeiro e mostrar para os outros o meu nome comprido.>

O meu nome é um lembrete para que não se leve avós, tios, primos, amigos e animais de estimação na hora de registrar o seu filho. Todos vão querer opinar no nome e o resultado é isso aí que vocês leram. Ou pior.

Eu "não sou gaúcho, sou Porto Alegrense", nascido em 1983.
Sou profissional de TI, músico, escritor e filósofo (mas só nas horas vagas).

Este é o meu blog. Seja bem-vindo. Sinta-se à vontade para explorar os meus textos e as postagens, imagens e vídeos de outras pessoas que eu gostei tanto, mas tanto, que tive que postar aqui, também. 

Eu tive que escrever esse texto de boas-vindas por causa da falta de capacidade de algumas pessoas em compreender sarcasmo, em interpretar o que é dito, por não serem capazes de entender ironias, por não compreenderem o pensamento divergente e, principalmente, em não conseguirem ter uma discussão sadia.

Primeiro, sobre o meu título: "Ponto Final!"

A exclamação já mostra uma entonação diferente na hora de falar o meu título. Meu blog não é "O" "Ponto Final." dos assuntos. EU é que sou o "Ponto Final!" dos assuntos.
Sim, isso é um APELIDO que o meu grande amigo Daniel me deu. Ele conseguiu notar a minha capacidade única de conseguir matar as conversas em grupo. Eu sou alguém conclusivo. E sou alguém conclusivo não pelo teor do que eu falo mas, sim, pela qualidade das coisas que eu falo. Depois das minhas frases, com certeza há muito o que ser falado. Mas são poucos que conseguem estruturar o pensamento para rebater o que eu digo.

E não estou me achando não. Eu me faço de idiota para passar bem. Muitas das minhas falas parecem jogar contra mim, mas são estrategicamente colocadas. Eu sou daquele tipo de gente chata, que pensa antes de falar (ou escrever, nesse caso). 

Não que tudo o que eu diga esteja irredutivelmente correto! Muito pelo contrário! Em vários textos meus, você verá que eu mudei minha opinião sobre determinado assunto. Existem várias pessoas mais inteligentes e com opiniões melhores e mais bem estruturadas do que as minhas. E esse blog tem me ajudado a encontrá-las.

Depois, o sub-título: "Porque o mundo precisa de ALGUNS pontos finais."
Caramba, será que eu tenho que ser mais literal? Eu não estou falando que vou dar os meus "pontos finais" para cada assunto. Se fosse isso, eu escreveria, ali. Eu estou dizendo que O MUNDO, assim, no singular, precisa de ALGUNS, assim, no plural, pontos finais. Significa que temos - nós todos - que encontrarmos soluções, assim, no plural, para cada problema que existe.

É chato explicar piada, eu sei...

E vamos deixar claro uma coisa: se ainda precisamos encontrar soluções para problemas antigos, é porque ninguém solucionou eles. E, se precisamos encontrar soluções para novos problemas, significa que as soluções para problemas antigos geraram esses novos problemas. Logo, estas soluções de problemas antigos não são eficientes e precisam ser revistas.

Se os métodos e soluções atuais não acabam com os problemas, significa que temos muito trabalho pela frente:
1 - Estudar o problema;
Não adianta querer solucionar o que não se compreende. Temos que estar na crista da discussão, compreendendo o que gerou o problema e cada solução já testada e que falho em resolver os problemas.
2 - Pensar diferente para solucionar o problema;
Einstein já dizia: "não existe maior sinal de loucura do que utilizar o mesmo método e querer obter resultados diferentes". O cubo jamais passará pelo buraco do cilindro. Não importa quantas vezes você tentar. Temos que relacionar problemas diferentes, olhar nossos hábitos, cruzar referências e, definitivamente, temos que "pensar fora da casinha". E, modéstia a parte, sou muito bom nisso.
3 - Descobrir como implementar a solução do problema.
A teoria é tão bonita... A utopia sempre me atrai... Mas elas estão lá no campo da perfeição, descrito por Platão. É muito legal tentar alcançá-la. É o ideal, mas não é o real. Em meus textos, eu busco maneiras de efetivar as ideias diferentes o mais próximo possível desse ideal.

Gente, isso parece muito prepotente, eu sei. Mas eu sou assim, fazer o que? Por duas décadas eu fui um mentiroso compulsivo. Precisei perder tudo o que mais prezava para notar que a mentira não me levava a nada. Foi duro ver todas as pessoas que eu gostava virarem as costas, enfrentar e vencer uma depressão e reconstruir minha vida, desta vez ao lado de pessoas que realmente gostam do Arthur.
E, hoje, eu sou alguém completamente verdadeiro. Límpido, transparente. Assim como um alcoólatra anônimo não coloca a primeira gota de álcool na boca, eu não pronuncio a primeira mentira.
Você me acha arrogante quando eu digo que sou melhor do que a média ou que eu sei que se deve fazer em muitas circunstâncias? Eu já acho que isso é auto-conhecimento e humildade. Eu sei exatamente no que eu sou bom (reconhecimento de processos, por exemplo) e no que eu sou ruim (mecânica automotiva, por exemplo). Você não vai ler um texto meu falando do que eu não sei. Mas verá muitos textos meus falando do que eu sei. Você também é assim. Todos somos. Todos temos pontos que dominamos e outros pontos que não temos conhecimento.

Por favor, não me apedreje por eu saber os pontos que eu domino e querer discuti-los.

Entre em meu blog. Sinta-se à vontade. Leia, comente, compartilhe, imprima. Revolte-se comigo quando não concordares. Mas, por favor, mantenha a coerência e, principalmente, a educação. Eu adoro os filósofos franceses, principalmente quando eles dizem que todos temos o direito à expressão.

Esse blog é o registro da minha expressão. Dos meus pensamentos (diferentes da maioria das pessoas) e de como eles evoluem durante o tempo.

Há um ser humano do outro lado destes textos.

Obrigado pela compreensão.

"Hoje vai ter uma fééééééééésta..."

Pois bem, 26 anos de idade e eu acho que mereço marcar essa data...

Divagações que gostaria de compartilhar não serão escritas aqui... Sou dramático demais para o mundo, não?

Coisas deveras excenciais que só eu vejo também não irão à pauta hoje... Sou muito ridículo para que algo seja dito por aqui...

Aliás, acho que, no final das contas, o que anda valendo para mim mesmo é a política do "fica quieto e não reclama!"

As pessoas chegam perto de mim quando possuem algum interesse, não se importam com minhas visões, necessidades, tiram tudo aquilo que querem e, no final, fico eu, esperando, como sempre, a minha recompensa, em vão. Isso, claro, quando há recompensa em vista. Alguns não se dão nem o trabalho de me enrolar por muito tempo. Simplesmente se aproveitam de momentos ruins da minha vida e da minha capacidade de acreditar em fantasias para me inundarem com mentiras obcenas.

Sabe... Certas coisas devem ser ditas. Devem ser públicas. Acho que faz-se necessário que todos saibam que tenho pais omissos, parentes insanos e, mesmo com todos esse desligamento do que é básico à vida, cobram-me como se tivesse tido tudo, até hoje, na vida. Como se eu tivesse 26 anos de amor, carinho, afeto... Um lar estruturado, planos para mim feitos desde sempre... Também é necessário dizer que, a cada dia mais, vejo que não existe amizade de verdade. Todo o afeto que a arte prega é mentira. Só existe mesmo são interesses. Não existem atos altruistas. Não existem pessoas que façam o bem pelo bem. Aliás, tanto dentro quanto fora da minha família vejo que estou cercado de estranhos, onde pareço ser a última alma de bom caráter no mundo.

Afinal, não era somente a verdade o que todos queriam de mim? Pois bem, ai está! Se tenho algum defeito com isso hoje, nos meus 26 anos é que não tenho mais o porque para mentir. Não me importo mais o que qualquer um vai achar deste texto, ou de qualquer ato meu.

Há uma música do Gabriel, o Pensador que me ajudou a superar essa bobagem toda... "Ser sozinho já é ser completo" - acha-se no meio dos versos.

É uma verdadeira pena que tenha parado de mentir. Ao mesmo tempo tem sido cada vez mais útil. Preferia convencer a humanidade a viver minha mentira, onde as pessoas não são movidas por interesses, do que me entregar à essa porcaria de realidade suja e medíocre que vocês criaram. Mas, uma vez mais, não posso mais mentir. E sei que ninguém poderia sair vitorioso deste tipo de embate. É sujeira demais para ser limpa em uma única vida.

Sabe que eu chego e me achar ridículo mesmo. Às poucas pessoas que fazem algo por mim eu não posso reclamar nada. Sequer opinar mesmo... Elas não têm dever algum para comigo. Se ganho qualquer migalha, já é melhor do que não ter nada. (Daria um drama e tanto, não?) E, como parece não adiantar reclamar com as pessoas que possuem deveres para comigo, é ridícula a minha manifestação mesmo.

Sabe que estou concordando que sou dramático demais... Porque sempre foi assim. Quando era criança, achava que as coisas iriam melhorar. Sei lá, que algo estava pronto, preparado para certa etapa da minha vida. Que as coisas simplesmente se encaixariam e começariam a funcionar. Mas não é por ai mesmo. Muito pelo contrário. O que já não era ideal só piorou, degenerou e, hoje, eu lembro com saudades dos péssimos tempos de criança que tive. Tempos que só estão vivos em notas fiscais para comprovar todo o afeto que gastaram comigo (simplesmente ridículo, não?). Como não é possível que eu faça nada a respeito para que algo mude, para que meus "parentes" entendam a situação, realmente tudo isso é dramático demais.

Mas, no final, o que importa é justamente isso... "Hoje vai ter uma festa, bolo e guaraná, muito doce pra você!" Opa, quer dizer... Não vai ter nada disso não gente, desculpa.

- "Agora fica quieto e não reclama" - ouço uma voz guardada em minha memória...

PRA TI VER QUE MERDA!

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Arianos...

Gênios pensam de maneira parecida.

Todos estão, juntos, à frente de sua época, não importa quantos séculos separem-nos...

Gosto das frases do Einstein. "O calor amolece o caráter", "não há maior prova de loucura do que fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes", e por ai vai.

Hoje eu li mais uma. A princípio achei que não fosse dele, mas procurei e comprovei... é sim...

"A imaginação é mais importante do que o conhecimento."

Caramba, eu me arrepiei todo ao ler isso. Fico me perguntando como um senhor conseguiu abstrair isso por volta de 1920, quano o mais parecido com a internet que tínhamos era o telefone/rádio/telégrafo? Quando nossos "HDs" não passavam de imensas bibliotecas com milhares de livros empoeirados?

Sim, amigos... Chega a me dar vergonha dos nossos dias atuais... Quando temos tudo às mãos... Uma breve pesquisa e, esse mesmo computador que está te dando a oportunidade de ler o meu blog, pode te ajudar a criar a mais nova teoria revolucionária que abalará toda a humanidade.

Mas, para que isto seja possível, é imprescindível uma coisa que, infelizmente, o homem comum não possui: Imaginação.

Ah pobres almas... Espectros que vagam pelo mundo somente se preocupando com a moda e os conceitos bobos massificantes... Pessoas que lutam para se diferenciar com único intuito de serem aceitas pelo sistema.

Não existem mais pessoas capazes de imaginar as coisas. Não existem mais tolos que conseguem sorrir da piada mais boba do mundo por ter visto um ângulo que ninguém mais conseguiu imaginar.

Idotas que correm por tráz dos outros, sedentos por migalhas que sequer conseguem digerir.

Imaginem, amigos, um mundo feito de sonhos...

Desculpem os materialistas idiotas e superficiais, mas suas necessidades já morreram e estão fedendo por onde passam, por terem esquecido de enterrá-las...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desesperate Housewives

"Poisé"...

Deu vontade de escrever sobre isso, e acho que serei insultado de formas que jamais imaginei por todas as mulheres do mundo.

Quero deixar claro que não sou machista; Só acho que homem, branco, jovem, heterossexual e empreendedor é a minoria mais discriminada que existe.

Vamos ao texto propriamente dito, então.

Mulheres, mulheres... Tão belas, tão exuberantes... Quando nós, homens, encontramos o amor definitivo em uma delas então... Não há coisa mais bela...

Mas, com o advento da liberação feminina (lê-se invento e disseminação da pílula anticoncepcinal), elas começaram a "aproveitar a vida"...

Passaram de nossas genitoras, da figura mais linda e terna do mundo, a única a quem respeitaríamos por gosto a vida inteira... a uma simples pessoa.

Mas não abriram mão de nenhum direito que já tinham; muito pelo contrário, exigiram mais e mais direitos...

Em menos de 50 anos, as mulheres ganharam novos horizontes: Uma "mulher de verdade", hoje, tem que estudar até o PHD (louvável), tem que fazer sua "fila de pretendentes" andar até enjoar e se estabalecer com o cara "fim da fila", deve viajar ao mundo (se possível, um mochilão de seis meses pela Europa), deve ter seu emprego, se sustentar, ter seu apartamento, casa, carro, cachorrinho de estimação, sair pra todas as baladas...

Claro que o que não falam é das bases que têm... Claro que nunca falam que sempre há um homem por tráz disso tudo... Há os homens...

Figuras descartáveis, se houvesse outros métodos para se conseguir orgasmos e espermatozóides talvez já nem existíssemos...

Não cobro, em definitivo, que as mulheres voltem para a cozinha/área de serviço, como meras empregadas domésticas de outrora...

Mas acho revoltante nossa sociedade, que vê estes abusos acontecerem todos os dias e acha normal que uma mulher ande com quem quiser, veja o que quiser, faça o que quiser e, no final, volte para ter a vida como deveria ter tido desde o início...

A balança está desequilibrada demais e eu não posso me calar quanto a isso...

Certas mulheres deveriam ser simplesmente boicotadas pelos homens...

Mas nós, meros homens, somos bobos ou estúpidos demais para entender que, para certas mulheres, deveríamos oferecer somente nosso desprezo...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ODEIO O GOOGLE

Ok.


Uso praticamente todos os serviços deles. Sim, são bons serviços... Geralmente ágeis, rápidos...


Mas acho uma sacanagem a falta de segurança das "contas google"...


Último mês eu perdi uma conta que datava de 2004. Caramba... 2004! 5 anos usando o mesmo login, tendo conta no Youtube, acesso às páginas google (fui um dos primeiros do Brasil), tendo um orkut já respeitável...


Por causa de sei-lá-eu-o-que, perdi um e-mail com mais de 8.000 E-mails guardados... Lembranças, documentos, Fotos, filmes, contatos, piadas e textos meus... 5 anos da minha vida roubados porque o Google NÃO POSSUI UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE!


Minha revolta é tamanha e justificável: Não há um call-center nem para que eu possa oficializar meu descontentamento. Não há um e-mail para onde eu possa reclamar e receber sequer um "desculpe pelo transtorno"... Nada. A automação fria do auto-atendimento revelando, mais uma vez, sua completa incapacidade de satisfazer as necessidades dos clientes.


Agora, com minha infante conta nova, ao entrar em uma comunidade e abrir todos os tópicos que me interessam ler (prática que sempre adotei), aparece esta tela:



Humilhante, indignante... Ser comparado a um vírus!
Serviços: Nota 10! Atendimento? Nota 0.
Pra ti ver quemerda!

Dica legal!

Olha só o que eu descobri zanzando por ai...

A promessa definitiva para que você nunca mais tenha que pagar contas de telefone caras!

http://www.artudi.org/voip.php

De nada!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Família?

Estou começando este texto e minha avó está cantando "o sapo não lava o pé" junto com o Silvio Santos, no programa "qual é a música"... Ridículo é uma palavra pequena demais para definir a situação.

Gosto dos Titãs... Gosto mesmo... Várias músicas simples, autênticas, básicas para a compreensão da realidade brasileira.

"Família, família, CACHORRO, GATO E GALINHA." - Precisa dizer mais? Sempre tem um de cada em toda família (ou vários dentro do mesmo indivíduo...)

"A televisão me deixou burro, muito burro demais" - E não é? Tantas besteiras... tantas coisas idiotas para passar o tempo... e a gente ali, na frente, comprando cada pequena idéia como se fosse a coisa mais fantástica do mundo...

Mas são as adaptações que me deixam fascinado. Imagine pegar "Família" e "Polícia".

Família para quem precisa, Família, pára, quem precisa de família?"

Família é algo esquitsito demais... Gostam tanto, mas tanto de ti, que chegam ao extremo cúmulo de te controlarem, ofenderem, manipularem, deixarem a ti insano... Cada conjunto de pequenas regras idiotas criados para que a convivência...

Perai...

Convivencia?

A gente convive com uma dorzinha... A gente convivie com a merda do aluguel pra pagar, ou com um político ruim na cidade...

Agora, precisar CONVIVER com as pessoas dentro de casa? O que é isso meu Deus? As pessoas, que deveriam ser tudo umas pras outras, se degladiam por conceitos idiotas, por um controle estúpido e imaginário...

Criam o fantasma da espectativa (que será, fatalmente, tema de um próximo texto) umas sobre as outras e começam a esmagar os sonhos individuais... A falta de respeito se confunde com a falta de espaço e, quanto mais a loucura toma conta, maior é o desejo de se afastar...

Perai denovo...

AFASTAR???????

Caramba... Sei lá, sabe? Eu vejo tantas famílias que um até pode não concordar com o outro, mas as coisas andam... seguem em frente... Lugares onde as idéias brigam até a morte; mas as pessoas se reúnem à mesa de forma pacífica.

Sinto muita falta de algo que nunca tive. Como se uma perna fosse subtraída de mim, sinto falta de um ambiente de paz, amor, carinho... Onde as coisas aconteçam não por imposição; mas, sim, pela vontade de ver uns aos outros bem.

Um teto, paredes, chuveiro, comida e roupas não fazem um lar. Só o amor faz. E o amor não é o contrário do ódio... É o contrário da indiferença.

Então eu pergunto: Quem precisa de uma família da qual prefere ficar longe, tal o ponto da insanidade e afastamento do convivio social?