terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz Dia dos Namorados!


Hoje é dia dos namorados!
Parabéns a todos os casais apaixonados!

Em especial, parabéns para a minha! Eu sei, nosso aniversário de namoro foi a seis dias e, por isso, o dia dos namorados perde um pouco da magnitude. Mesmo assim, fica aqui o meu beijão para ela!


Agora, falando de dia dos namorados. Assim como todas as outras datas comemorativas, o dia de hoje é só mais uma convenção comercial do que, propriamente, um dia especial. Aliás, tivessem pensado realmente nos namorados e em apelo comercial, o dia dos namorados cairia em uma data como "o segundo domingo de junho", ou coisa parecida. Mesmo porque a grande maioria dos namorados estarão trabalhando ou estudando, hoje, não podendo ter um dia especial de verdade.

Mas eu considero o dia dos namorados uma data legal. Aliás, para mim, faz mais sentido o dia de hoje ser feriado do que Corpus Christi, Páscoa, Natal ou qualquer outro religioso. Mas eu, na condição de voto vencido sempre, entendo.

Bem, a data comemorativa de hoje é uma boa oportunidade para que eu fale um pouco a respeito do processo que é um relacionamento, tema que venho fermentando há algum tempo.

Como sempre, vou falar do caso geral. E esse caso geral sempre tem exceções. E, hoje, cabe um segundo aviso: vou falar "meninos X meninas" por ser o relacionamentos mais convencional e por ficar mais fácil de identificar os personagens. Mas, no fim, o texto acaba valendo para qualquer tipo de casal. Estamos entendidos? Que bom!

Obrigado desde já pela compreensão. Mesmo.

Um relacionamento perfeito tem início e "para sempre". Mas, nos nossos dias de produção em massa, os relacionamentos são uma busca eterna, que acabam parecendo mais um processo cíclico infinito. Como todo bom processo, os relacionamentos têm início, meio (ou "para sempre") e fim.

Início:
O início é mágico. São mil maravilhas. É especial e inesquecível. O tempo congela, as mãos suam, o coração bate mais forte e você só vê o futuro amor da sua vida.

O que você pode não saber é que tudo isso é a resposta instintiva que dispara o coquetel químico/hormonal que dita o teu comportamento. Sim, todo início de relacionamento é mágico e especial, somente porque seu instinto foi programado durante milhões de anos para que fosse assim!

O coração dispara, o sangue corre mais rapidamente, você sente cada músculo seu super-alimentado, quente e pronto para a reação rápida que seus ancestrais precisavam, em momentos de apuros. Sua visão lateral turva, mas a sua área de foco fica precisa. Sua audição se aguça, enquanto sua língua trava. Você sente cada cheiro e cada textura de uma forma perfeita, mas de uma forma inconsciente.

Todas essas alterações fazem você suar frio, mesmo sem ter feito nenhum movimento!

Traduzindo, quando você chega no futuro amor da sua vida, o mundo muda e parece um passe de mágica!
E é aí que nasce um relacionamento. Quando o momento mágico acontece e as duas pessoas ficam juntas.

Bem, descrevi a tal da "química". Basicamente, os corpos se escolhem, enquanto os instintos tentam atrapalhar tudo. Nesse instante o seu racional está lutando para ver se fica em terceiro plano. Só que, depois que passa o "brilho" do momento, o racional assume o primeiro plano, novamente. E só então passamos a raciocinar no que foi dito ou feito.

Então, já que não adianta comentar que seguir instinto e hormônios não é algo saudável - ainda mais para o início de algo tão sério quanto um relacionamento -, pelo menos quero lhe dar uma dica para ajudar o racional: seja sincero.

Deixar bem claras as suas intenções, no início do relacionamento, já ajuda muito para que haja um "meio". Sem falar que acelera o processo. Conheço dezenas de pessoas que passaram meses e até anos "esperando" o famoso "momento certo" para se declarar. Amigos e amigas, não existe "momento certo". Existe o "sentimento certo". Quando você sente que quer mesmo ter algo legal com alguém tome a iniciativa! Deixe claro o que sente pela outra pessoa! Faça acontecer!
Bem, talvez seja essa facilidade em abrir os seus sentimentos que faça amigos tornarem-se os melhores casais. É preciso um pouco de intimidade para que um relacionamento se desenvolva são.

Meio:
Porque o início é um piscar de olhos, na "time line" de um relacionamento. O início do relacionamento não dura mais que um ou dois meses. É o tempo necessário para o caráter preponderar sobre a impressão inicial.

E é quando o meio inicia que muitos casais terminam: as máscaras utilizadas na conquista caem e - muitas vezes - a pessoa que está do nosso lado não é quem imaginávamos.
Essa desilusão no início dos namoros é causada, principalmente, pela afobação. Achamos que a pessoa nova é o amor das nossas vidas, por ser diferente no ponto principal em que a última não deu certo. Só que esquecemos que existem milhões de características em cada pessoa. A chance de nunca encontrarmos alguém que nos agrade integralmente é absoluta.

Sim, acabei de dizer que não existe "príncipe encantado" ou "a mulher da nossa vida". 
Ninguém é perfeito para ninguém.

Na verdade, é a forma com que lidamos com essa desilusão que determina quanto tempo o "meio" do relacionamento irá durar.
Se você consegue notar as qualidades da outra pessoa e luta para que o relacionamento se mantenha, independente dos problemas que venham a surgir, seu meio de relacionamento pode se transformar em um "para sempre".
Porque em um relacionamento você só pode gerenciar o seu sentimento... A sua percepção e reação ao que acontece. Do mesmo modo que parceiros em uma dança, devemos estar atentos a tudo que acontece com o outro. Temos que notar as ações e reações do parceiro, para que possamos nos adaptar e dar a resposta adequada. Uma sequencia de boas respostas às ações do outro, de ambos lados, forma um relacionamento maravilhoso!

O meio só se encaminha para o fim quando você passa a acreditar que o problema sempre é o outro ou do outro. Quando mais você se distancia e "lava as mãos" para o compromisso, maiores as chances do relacionamento chegar ao fim

Fim:
E é o momento de desagrado definitivo, que destrói o relacionamento.

O fim pode ou não ter um motivo razoável. Na verdade, não importam os motivos. Um relacionamento é, por si só, uma entidade viva. Ele depende do empenho, vontade e dedicação dos dois amantes. Quando quando o relacionamento pára de receber atenção de um dos amantes, ele definha e morre.

E note que nem sempre a culpa é do namorado que parou de dar atenção ao relacionamento! Eu acredito muito fortemente que o desinteresse de uma das partes é culpa da outra parte. 
Por exemplo, quando um dos cônjuges trai o outro. Há a chace de ser mau-caratismo. Mas eu não acredito que todos os casos de traição sejam por desvios de caráter. Mesmo porque as pessoas não ficariam juntas caso todos fossemos tão ruins. Acredito mais em lapso e loucura, do que em mau-caratismo.
Tenho comigo que a principal causa de traições seja o descaso inicial do parceiro. Mesmo porque, quando gostamos muito do outro, acabamos "absorvendo" o parceiro. Quase não existe tempo para ficar longe, porque ambos querem ficar sempre perto um do outro. Quando isso não acontece, abre-se espaço para a "vida particular" de cada um. Ora Bolas! Se você quer ter "vida particular" ou "própria vida", que vá ficar sozinho!


É isso!

Para quem não está namorando, sugiro a música "Dentro de você", do "Gabriel, o Pensador". Ela tem uma tocada meio depressiva, sim, mas letra é muito boa. "...Ser sozinho já é ser completo..."
Se você está sozinho, mas está de olho em alguém, não perca mais tempo. 
Liga para a pessoa especial e fala bem assim: "O Arthur, do fabuloso blog Ponto Final - que você deve acessar todo dia -, mandou eu te ligar e dizer para me declarar para ti, porque eu gosto muito de você e quero ficar contigo!"

Tá, não precisa fazer o merchan, se não quiser. Mas o merchan é o que vai fazer o namoro começar. Vai por mim. (Hehe!)

Se você está namorando, porque diabos ainda está lendo esse texto todo? Corre lá dar um abraço e um beijo bem gostosos no seu amor!



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